segunda-feira, 8 de outubro de 2007

..... algumas conclusões .....
... após várias discussões ...
........ e alguns croquis ........

“Ser é perceber ou ser percebido”
George Berkeley

"Centro de Eventos" um lugar onde, simultaneamente, pode uma sinfônica tocar, um grupo de empresários reunir e uma criança correr... Que tipo de arquitetura cabe a ele? A efemeridade dos eventos responde à pergunta: A arquitetura efêmera, proporcionando ao conjunto de elementos construídos à mesma distinção das atividades que podem abrigar.

Como conferir, à materialidade arquitetônica, caráter mutante que alcance vários tempos e ocupações? Sensações, interna e externamente aos elementos, atribuindo integração entre o espaço e o tempo presente, conectado-os com os diferentes acontecimentos, integrando-os ao dia e à noite e não somente sendo visível e palpável.

A proposta pretende encaminhar-se com a implantação de elementos diluídos no espaço do terreno utilizando de um núcleo, que não necessariamente localiza-se no centro e não existe a fim de definir o quê é apresentado com maior ou menor importância no sistema, bastaria a ele somente da função de ACOLHER e IRRADIAR os elementos que o envolvem buscando identidade visual.

Aos elementos, cada qual vem carregado de formas, ora regulares ora orgânicas, injetadas neles de acordo com a função que carregam e ligadas através de uma coordenação que garanta, junto à implantação, a identidade visual do conjunto.

Sobretudo, não pretende esta proposta garantir um cartão postal à cidade de São Carlos ela quer garantir sua aceitação em seus usuários diretos. Pensar o “Centro de Eventos” em escala humana, somando detalhes em seus fluxos, seus ambientes, em tudo que possa o olhar do usuário perceber, tocar, sentir.

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